Preciso de algumas informações. Minha mãe, 69 anos, sofreu um acidente no dia 12 de agosto de 2016 quando estava voltando da casa lotérica no bairro onde mora e foi atingida na cabeça por uma pá de obras que um carro de uma construtora carregava de forma indevida. com a pancada na cabeça a mesma caiu e fraturou o fêmur sendo necessário passar por uma artroplastia total. A empresa causadora do acidente assumiu os custos, exceto com a cirurgia e internação pois tudo foi feito pelo SUS. Após 28 dias internada ela recebeu alta e segue com acompanhamento periódico com o cirurgião e 3 vezes por semana com a fisioterapeuta. Fomos orientados de que a prótese colocada teria vida útil de aproximadamente 15 anos caso a paciente seguisse as orientações dadas e que alguns movimentos não mais seria possível realizar ou poderia perder a cirurgia e então passaria por todo processo cirúrgico novamente. Pouco mais de 30 dias após a cirurgia minha mãe foi hospitalizada novamente com o diagnóstico de Trombose Venosa Profunda e após 10 dias de internação foi liberada para tratamento em casa por no mínimo 6 meses com acompanhamento de um angiologista e uso de anticoagulantes. A mesma se encontra em tratamento da TVP e em processo de reabilitação da artroplastia de quadril. A empresa paga tudo relacionado a gastos com ela, inclusive uma domestica para realizar os serviços que antes do acidente minha mãe fazia e que agora se encontra impossibilitada. Não havíamos encontrado problemas ate o presente momento, exceto na internação relacionada o TVP que eles não pagaram pelo custo com táxi que eu e minha irmã tivemos para locomoção de casa para o hospital e do hospital para casa para reversarmos. Eles alegaram que mesmo depois de 24 h de plantão nós deveríamos ter pego ônibus. Isso nós deixamos pra lá pois a intenção era permanecer com os benefícios para minha mãe. Foram dias terríveis e de muito sofrimento para ela e até hoje não é fácil pois ela se encontra coma vida parcialmente paralisada. Quem antes fazia tudo por todos e ainda era responsável pelo cuidado com meu pai de 82 anos, doente e com sequelas neurológicas de dois AVCs, hoje não pode se quer pegar algo que cai no chão porque a prótese colocada restringe movimento que causam angulação na região do quadril. O que ocorre é que recebi um email da empresa alegando que não mais irá arcar com o salario da domestica por falta de condições financeiras. Respondi informando que minha mãe ainda não foi liberada para voltar as suas atividades e que a domestica é de importância fundamental para a reabilitação da mesma e fui infirmada de que não haveria jeito, eles vão realmente cortar o salário da domestica no dia 28/02/2017. fomos até o medico, solicitamos um novo relatório e enviamos para a empresa junto com o parecer da fisioterapeuta que também não libera a paciente para voltar as suas atividades mas não recebi nenhuma resposta. Meu medo é de entrar com uma ação e o processo ser demorado e enquanto isso eles suspenderem os demais pagamentos referentes a fisioterapeuta, medicamento, consultas... a ponto de termos que arcar sozinhos com tudo e não temos condições. Isso atrapalharia totalmente a recuperação dela. Haveria alguma forma da justiça obrigar a empresa a arcar com todos os gastos de forma imediata? Uma liminar, ou algo tipo resolve nosso problema? Preciso de ajuda e não sei por onde começar.