Agendei para o dia, 12/12/2016, uma suposta visita técnica em minha residência. Segundo fui informado, o técnico iria avaliar se poderia entrar na favela.
Na minha casa estava minha prima de 62 anos de idade e tem o externo aberto devido uma cirurgia que fez alguns anos atrás. Ela foi até o técnico que a aguardava. Ele disse que não entraria e que as pessoas que trabalham com ele fica tomando decisões por ele sem o comunicá-lo. Que o procedimento era um ponto de encontro . Mediante esse impasse ele não foi até minha residência que fica a 50 metros mais ou menos do local onde ele se encontrava. Não fui informado sobre esse ponto de encontro e sim informado que caso entrasse na favela iria avaliar o produto na minha residência e conforme fosse o levaria para conserto. A visita técnica ficaria em r$50,00 .
Sabe o que eu acho?
A empresa deveria informar que não entra em favela e pronto. E não constranger pessoas. Eu liguei para a Empresa e conversando com Juliane, segundo me foi passado é supervisora da da mesma. Passei meus argumentos e disse que isso era discriminação.
Com certeza procurarei meus direitos, pois se pode atentender Bairros que não existem favelas, pode sim atender pessoas que moram em favelas.
Agora querer que uma senhora de 62 anos de idade coloque uma TV nas costa para que o técnico a leve para o conserto é muita sacanagem.
Se não entram em favelas, tudo bem, mas deixe claro que não vai à mesmas.
Segundo a ligação que eu tenho e foi gravada, o técnico avaliaria se poderia entrar. Agora qual o critério de avaliar?
A favela de Manguinhos está pacificada e o técnico andaria mais ou menos 50 metros com minha prima a seu lado e retornaria com ele até seu veículo.
Eu queria saber como uma pessoa que não sai do veículo avalia o perigo de entrar em uma favela. O que ele viu que não pode entrar? Enfrente a seu veículo tinha carro da Polícia Militar, há 30 metro mais ou menos dois Polícias armados. Minha prima de 62 anos o acompanharia até sua residência.
Agora isso não é constrangimento?
Pessoas que moram em favelas não pode ter seus direitos?
A Empresa deveria deixar bem claro que não faz esse tipo de servido para pessoas que mora em favelas. Que os mesmos devem levar seus aparelhos até a loja.
A supervisora Juliane, me ouvi e também fez seus argumentos. Falei que moveria uma ação contra a Empresa, pois aquele ato era de discriminação, e ela disse para eu ficar à vontade.
Grato.