Posso entrar com um processo por negligência?

Feita por >Jéssica>. 7 jan 2019

Passei 8 dias com dores abdominais fortes, no 2o dia de dor fui em um hospital particular em Brasília, a médica pediu exames de sangue, urina e ultra-som do aparelho urinário, nenhum teve alteração. Ela passou medicamentos para o estômago e náuseas para tomar em casa.
No 3o dia a dor já estava mais intensa, fui em uma unidade de saúde do município onde Moro (Cais- Valparaíso-Go), fui atendida na clínica por um médico especialista em ginecologia, ele me examinou e ao tocar me minha barriga logo suspeitou de apêndicite aguda, mas estranhou por não ter dado alteração no exame de sangue, ele pediu novos exames de sangue e urina, fiz os exames mas também não deram alteração, me deram Tramal na veia para a dor e voltei p casa.
No 4o dia a dor voltou mais forte e voltei na mesma unidade pública de saúde do dia anterior, fui atendida pelo mesmo médico, mostrei os exames sem alterações, ele passou mais 3 medicações na veia para dor e pediu uma transvaginal, ele descartou apêndicite e considerou gravidez na trompa.
No dia seguinte não fui trabalhar pois estava dopada com as medições passei o dia sonolenta, porém fiz a trança final que descartou gravidez nas trompas e detectou apenas ovários policísticos.
No 6o dia fui trabalhar mesmo com dor, não dormi essa noite com muita dor.
Na madrugada do 7o dia por volta de 04:30 da manhã fui a unidade pública de saúde novamente, só havia eu e outra pessoa para ser atendida, passei pela triagem aos gritos de dor. Depois de aproximadamente uns 40 minutos fui atendida e muito mal atendida, o médico ainda com cara de sono foi muito grosso comigo, nem sequer me examinou, contei toda a história pra ele dos dias passados e mostrei os exames, ele falou que eu estava sentindo dor por causa dos ovários policísticos que estavam grandes e inchados e me encaminhou para a ginecologia, me passou mais medicamentos na veia para dor, eu pedi um atestado do dia falei que não estava em condições de trabalhar e ele me negou falou pra mim procurar um ginecologista que o ginecologista que me daria esse atestado e resolveria o meu problema, falou q me daria um atestado de comparecimento apenas. Tomei a medicação no hospital e em seguida fui ao ginecologista, contei a história a ele mostrei os exames e ele falou que a dor não teria nada a ver com os ovários policísticos, me passou um anticoncepcional e um analgésico potente. No final do dia a dor estava pior, então voltei ao mesmo hospital público que fui as 4:00 da manhã, a medica passou mais medicação na veia e pediu uma tomografia e me deu o atestado do dia. (no mesmo dia e no mesmo local que o médico anterior me atendeu)
No 8o dia fui trabalhar, comprei o analgésico receitado pelo ginecologista e fui tomando durante o dia, ao final do expediente não aguenntava mais de dor, peguei o carro para ir para casa mas parei no hospital mais próximo que tinha, já cheguei muito mal nem conseguia falar direto o que eava sentindo, ao esperar desmaiei , fui atendida às pressas , lá me deram Tramal e depois morfina e nada passava a dor, a médica pediu uma tomografia e foi detectado apêndicite aguda.
Fui levada as pressas para o centro cirúrgico, mas era um hospital público e os centros cirúrgicos estavam todos ocupados, enquanto ficava na espera de vaga para a cirurgia meu marido tentava uma transferência para um hospital particular, até que ele conseguiu, o hospital público encaminhou todo o quadro para o novo hospital que assumiu a cirurgia,
No 9o dia foi feita a cirurgia de apendicectomia, o apêndice estourou devido ao diagnóstico tardio, eu poderia ter morrido, fiquei 10 dias internada, tive complicações, estou afastada da empresa a 40 dias. Passei dias de horrores.
Queria saber se esse médico que se recusou a me examinar foi negligente e se posso entrar com um processo contra ele ou o hospital?

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Bom dia, o caso não seria somente de negligência ou imprudência, mas também de um grande erro médico, e no caso, poderia se propor uma ação indenizatória pelo ocorrido, responsabilizando o mesmo e o hospital pelo ocorrido, assim como os danos materiais que porventura tenha ocorrido, como gastos hospitalares, se o mesmo ocorreu, e que não teria sido necessário, se tivesse ocorrido o diagnóstico precoce, o exame e a cirurgia feita com antecedência.

Barros Advocacia e Consultoria Jurídica Advogado em Paulista

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