Veículo financiado: estou no meu direito de solicitar a troca?
No dia 05/06 adquiri um carro financiado por uma concessionária de semi novos, no entanto o carro teve que voltar para a loja 3 vezes para fazerem reparos e serviços.
Os motivos de ter voltado para a loja foram: motor do limpador de parabrisas queimado, som quebrado, alarme disparando constantemente, para-choque dianteiro começou a rachar e se abrir, luz de airbag acesa no painel, farol de milha solto, e o grande motivo de minha insatisfação, o carro tem um desligamento involuntário, ele corta e é preciso virar a chave novamente para que eu continue a seguir o meu trajeto. Esse problema foi relatado desde o dia 19/06, não acontece com frequência, porém o veículo foi adquirido com o intuito de trabalho e principalmente para levar meu filho de 2 anos para consultas médicas e terapias, pois o garoto foi pré diagnósticado com autismo, e nesses vai e vem de levar o carro para conserto além de me dar desgaste e insatisfação, acabou atrasando e atrapalhando bastante meus serviços e vida pessoal. O carro está parado na minha garagem sem eu poder usufruir, levei o mesmo novamente na loja com o intuito de fazer a troca no dia 21/07 mas não havia ninguém da gerência para me receber, no dia seguinte me informaram que todos da gerência haviam saídode férias e que só retornariam dia 01/08 (coisa que acho estranho).
Passei a ficar mais insatisfeito quando pedi para um profissional olhar o veículo e após uma análise superficial me informou que o veículo tem características de que já sofreu uma batida de frente, me mostrou alguns sinais de amassado que só é possível enxergar pela parte interna com o capô aberto, me mostrou também peças presas com abraçadeiras engasga gato, e até mesmo com arame.
Estou tão insatisfeito que não tenho mais confiabilidade nesse veículo, e gostaria de saber quais os direitos que tenho para solicitar a troca. Lembrando que eu não tenho a intenção de abrir um processo contra a loja, só quero trocar o carro pois não estou satisfeito e usufruindo.
Mesmo não tendo a intenção de abrir processo contra a loja, seria melhor eu ir com a presença de um advogado para fazer o acordo?