Desvio de função, banco de horas, coação e humilhação
Um amigo foi contratado para ser auxiliar de instalação, porém exerce a função de instalador, vendedor e motorista. Na sua carteira de trabalho e contrato de trabalho esta registrado como auxiliar de instalação, no entanto é cobrado como vendedor e instalador.
O pagamento é feito com base na categoria de auxiliar, porém recebe comissão por vendas "por fora" ou seja, o pagamento é feito em dinheiro onde as somas são feitas em um post it, e sem registro.
O horário de trabalho é de segunda a sexta, das 08h às 12h e das 14h às 18hs, 02 horas de almoço e no sábado o horário é das 09h00 às 13h00.
Ocorre que raramente é feito o horário de almoço, visto que todas as visitas para venda e instalações geralmente são realizadas às 13hs, o banco de horas deste mês já tem 7h50 minutos de banco de horas (7 dias úteis)
Ele recebe vale transporte e é descontado o valor de 6% em folha de pagamento, porém o vale transporte é pago em dinheiro junto com o salário + comissão, e descontado deste valor total.
Foi acordado verbalmente com o empregador que em dias que fosse necessário o atendimento/instalações após o horário de expediente (após as 18hs) o funcionário poderia utilizar o carro para ir para casa, pois após as 18hs o horário de onibus é reduzido. Porém este mês, ao fazer o pagamento o empregador descontou o valor de R$70,00 porque ele foi com o carro para casa (todas as vezes com autorização e relatando o motivo - trabalho pós expediente) meu amigo, assinou o recibo de pagamento. Porém ao conversar com o chefe dele hoje, para relatar que não achava justo tal desconto, pois não tem nem no que "se basear" para descontar este valor, o empregador surtou e disse que ele recebia vale transporte, o humilhou na frente de clientes e outros funcionários, dizendo que ele não cuidava das ferramentas de trabalho (sendo que não era dele, as ferramentas as quais o chefe estava falando) ele tentou explicar que não era dele, que foi utilizado pelo outro vendedor/instalador, e o empregador disse que se quisesse poderia procurar a justiça e demitiu ele. Ele está perdido no meio desta confusão, como é uma empresa pequena não é atendido pelo sindicato, porém, se precisar ele tem contato com os clientes que vendeu para provar que trabalhava em outra função. Além da cópia da folha ponto (somente do mes de novembro) que foi que ele conseguiu tirar uma foto antes de sair da empresa. O que ele deve fazer neste caso? é possível um processo por danos morais? é possível recorrer para que seja pago tudo devidamente conforme o trabalhado? Por onde começar?