Onde e como conseguir ajuda para resolver a situação?

Feita por >Juarez>. 11 set 2014

Trabalho numa empresa há 25 anos. Tenho uma filha, separada do marido, com 24 anos e um neto com seis anos do meu 1º relacionamento. Minha atual esposa tem 28 anos e um casal de filhos menores.

Confesso que estou desesperado devido à minha situação financeira, pois meu salário mensal se tornou insuficiente para cobrir as dívidas que vieram se acumulando há mais de três anos.

Tudo teve início quando da minha separação, pois comecei a pagar pensão alimentícia que, junto com as obrigações mensais, já consumiam cerca de 70% da minha renda líquida. Minha casa, herança do meu pai, deixei com a minha filha e fui morar de aluguel com a minha esposa e os dois filhos.

Para fugir do aluguel, passamos dois anos em busca de uma casa para ser financiada pela Caixa Econômica Federal, pois tinha um saldo de FGTS de R$ 52 mil. Durante esse período fui pedindo ajuda (empréstimos) a um e a outro para suprir as minhas necessidades junto à família.

Em junho/13 conseguimos financiar um imóvel no valor de R$ 180 mil, com 397 prestações mensais de R$ 1.300, na condição de carência para começar a pagar a partir de Janeiro/14 (ano vigente), pois minha esposa tinha conseguido um emprego como autônoma e percebia uma renda mensal de R$ 1.650, motivo esse que fomos aprovados para o financiamento complementar de R$ 128 mil (R$ 52 mil + R$ 128 mil) para aquisição do imóvel.

A partir de nossa mudança para a nova casa, em julho/14, nossa vida mudou consideravelmente, mas nossas dívidas ainda estavam crescendo.

Nosso sossego teve fim a partir de dezembro de 2013. Minha esposa teve que ser submetida, urgentemente, a uma cirurgia de gravidez, pois, estava com dois meses e o feto se formando nas trompas. Foi mais um desastre na minha vida, pois senti o mundo desabar sobre mim. A partir daí, tudo desandou, pois ela não podia mais trabalhar.

Dias depois, começou a ter problemas nos joelhos e ficou impossibilitada de subir escadas. Sem a remuneração da minha esposa que seria o pagamento do financiamento do imóvel e, como o imóvel tem um pavimento superior, onde ficam três quartos, o mesmo foi colocado à venda e até hoje, setembro/14, não tivemos condições de pagar nenhuma prestação do banco nem conseguimos comprador, o que resolveria 80% da nossa situação.

Diante da minha condição financeira atual, apesar de estar tentando vender meu imóvel por R$ 220 mil, sendo pressionado com cobranças de cartões, bancos, amigos e outras pessoas físicas, além de receber pressões da Caixa Econômica em levar a situação do imóvel ao judiciário, resta-me vencer a tentação de não praticar o pior com a minha vida.

Finalizo meu desabafo, aguardando alguma luz que possa aparecer na minha vida para solucionar todos os problemas.

Abraços.

Resposta enviada

Em breve, comprovaremos a sua resposta para publicá-la posteriormente

Algo falhou

Por favor, tente outra vez mais tarde.

A melhor resposta

Caro Juarez,

Pelo seu relato, realmente é lamentável esta situação e nos parece que seu problema é essencialmente financeiro e não jurídico, de modo que a saída para tais problemas nos parece realmente estar relacionada à venda do imóvel, mesmo em valor inferior ao que vale, para minimizar seus problemas.

No campo jurídico, acreditamos que também o senhor deva urgentemente promover uma ação de revisão ou até mesmo de exoneração da pensão alimentícia que o senhor vem pagando atualmente, devido justamente à grave situação financeira.

Neudi Fernandes - Advogado
Curitiba - Paraná

Fernandes Sociedade De Advogados Advogado em Curitiba

1430 respostas

58949 pontuações positivas

A resposta foi útil para você?

Obrigado pela sua avaliação!

Prezado concordamos com grau, gênero e número sobre os pontos narrados pela Dra. Francine.

Krichanã Advocacia Advogado em Manaus

150 respostas

4409 pontuações positivas

Contatar

A resposta foi útil para você?

Obrigado pela sua avaliação!

Juarez, o seu problema pode ser resolvido, mas vamos por partes.

1) sobre a questão da pensão alimentícia, você pode pedir a exoneração, pois você só teria obrigação de continuar pagando após a maioridade de sua filha caso ela comprove que, cursando faculdade, não tem condições de arcar com os gastos, ou demonstrando doença grave que necessite de ajuda financeira.

2) Se sua atual esposa contribuiu no INSS ela tem direito ao auxílio doença, ou aposentadoria por invalidez, o que poderia ajudar financeiramente.

3) Importante ajuizar uma ação de revisão de contrato, pois o banco aplica juros e encargos abusivos que aumentam demasiadamente a dívida. Por vezes, o valor dobra. Revisando o contrato o valor da dívida pode diminuir consideravelmente, bem como você pode propor ao banco a renegociação da dívida, reduzindo as parcelas em montante que você tenha condições de pagar mensalmente.

4) Verifique também se consta cláusula de seguro no contrato. Por vezes, em caso de invalidez permanente, a parte se exime do pagamento da dívida. Mas o contrato teria que estar no nome da pessoa inválida.

Mais detalhes, entre em contato com seu advogado de confiança.
Espero ter ajudado.

Francine Pinheiro Advogado em Joinville

16 respostas

5770 pontuações positivas

Contatar

A resposta foi útil para você?

Obrigado pela sua avaliação!

Sr. Juarez, tudo pode ser resolvido. Hoje, em várias cidades do Brasil, existe nos tribunais audiências para resolver a situação dos chamados "super endividados". Geralmente as prestações são de pequenos valores e em muitos meses. O Sr. deve ter paciência para negociar com cada credor seu. O valor das parcelas de todos os seus credores não poderá ultrapassar 30% do valor líquido que o Sr. recebe de salário por mês. Verifique ainda se no seu contrato do financiamento com o banco, do imóvel, possui alguma cláusula referente a ficar desempregado o Sr. ou sua esposa. Seria bom o Sr. procurar a defensoria pública da sua cidade para lhe orientar. Tudo será resolvido. Já vi casos muito piores que o seu e se resolveu. Agora, tem que ter muita paciência e tranquilidade. Tenha fé.

Advogado Sandro Camilo T. H. P. Leal Advogado em Recife

86 respostas

11632 pontuações positivas

Contatar

A resposta foi útil para você?

Obrigado pela sua avaliação!

Explique seu caso aos nossos advogados

Publique a sua pergunta de forma anônima e receba orientação legal em 48h.

50 QANDA_form_question_details_hint

Sua pergunta e as respectivas respostas serão publicadas no site. Este serviço é gratuito e não substitui uma sessão de terapia.

Enviaremos a sua pergunta a especialistas no tema, que se oferecerão para acompanhar o seu caso pessoalmente.

A sessão de consultoria não é grátis e o preço estará sujeito às tarifas do profissional.

A sessão de consultoria não é grátis e o preço estará sujeito às tarifas do profissional.

Coloque um apelido para manter o seu anonimato

Tua pergunta está a ser revisada

Te avisaremos por e-mail quando for publicada

QANDA_form_question_already_exists_ttl

QANDA_form_question_already_exists_txt

advogados 4000

advogados

perguntas 22500

perguntas

respostas 22650

respostas