Posso processar um hospital por me enrolar para eu não transferir meu marido?
Meu marido caiu de moto no domingo (00:15) o SIATE levou ele para o hospital público, já num primeiro momento informamos que ele tinha plano de saúde, mas eles disseram que só poderiam leva lo para um hospital público e depois do atendimento de emergência eu poderia transferi lo. Quando pedia transferência eles disseram que era muito burocrática, ainda assim eu disse que queria pois o hospital é na frente eles me disseram que se eu transferi se teria que deixar o meu marido esperando por vaga e pela cirurgia, que no hospital público já estava marcada para segunda as 7 da manhã. Pela rapidez da cirurgia eu aceitei, mas então não houve cirurgia, disseram que seria até antes do almoço, depois que seria até o final da tarde e finalmente uma das enfermeira deixou escapar que não estava marcado nada que a equipe vinha de fora. Eu agora mais do que nunca queria transferi lo. Então veio a dra Dayane e disse que ele não foi operado por causa do inchaço, e que operária quarta, perguntei pq não terça? E ela me respondeu pq não teria equipe ali na terça. Perguntei se era podia transferir ele após a cirurgia e ela disse que sim que a maioria dos pacientes operava ali e ia para o hospital, que era uma prática comum, que ela não via porquês já que se ficasse no público seria "cuidado" pela mesma equipe que o operou mas que a decisão cabia a mim. Então conversei com ele e com os pais e não mudamos de ideia, falamos com a enfermeira Silmara e com a assistente social Ana que nos informaram que bastava entregar um documento de identificação e a carteirinha do plano é assim que tivesse vaga ele seria removido para o outro hospital, que havia uma fila e ele estava nela como terceiro, mas que o segundo estava para receber alta então provavelmente ele iria direto da cirurgia. Após cirurgia,na quarta, ele não foi transferido e eu pedi a uma amiga que trabalha no hospital que eu queria transferir que verificasse pra mim e ela me informou que tinham 3 vagas mas que ele não estava na lista de espera. Fui procurar resposta às 18:40 e fui atendida 21:45 pela enfermeira Priscila, chefe das enfermeiras da noite que me disse que a enfermeira Silmara não tinha autoridade para fazer o que fez, que a lista dela nunca existiu, que a enfermeira informa ao médico o desejo da família e então ele emite a permissão a enfermeira vê se a disponibilidade de vaga e se sim o outro médico vê se é possível aceitar o paciente e a transferência é firmada pelos médicos, caso não haja vaga no momento, mas o médico fez a liberação o paciente entra na fila de espera. Ela disse também, que por questões éticas eles não aceitariam o meu marido depois da cirurgia, me explicando como isso poderia ser danoso para o médico e para o hospital que o recebe. Enfim me explicou como eu fui engana por emergentistas, porteiros, enfermeiros e até médicos do hospital. E toda essa ilusão, essas mentiras fizeram ele perder o conforto que dispunha por ter plano de saúde, além do meu desgaste físico e emocional. Não concordo que seja justo, os profissionais foram bons e o trabalho foi bem executado (acreditamos) mas não foi o que eu escolhi. Estou me sentindo violada e ele foi obrigado a passar por situações que não precisa e que eu gostaria que ninguém precisasse. Há algo que eu possa fazer?