Fui ameaçado por vigilantes que se diziam policiais. O que posso fazer?
Fui abordado por dois motoqueiros com uniformes de vigilantes na rua, um deles desceu da moto falando: "mãos na cabeça" eu fiquei confuso e perguntei o que estava acontecendo, o vigilante então me mandou "calar a boca e dizer o que eu estava fazendo circulando pelo bairro", eu disse a ele que estava apenas caminhado e que morava nas imediações a 33 anos e nunca tinha sido abordado de forma tão ríspida e que iria chamar a policia ele então se enfureceu e tentou me dar cabeçadas e me intimidar alegando ser policial e que eu: "parecia suspeito", "suspeito de que?" (perguntei a ele) o vigilante então falou que moradores ligaram dizendo que eu estava "olhando as casas de um jeito suspeito" já era por volta das 22h da noite eu estava vestido com roupas esportivas, eu tentei tranquiliza-lo informando-o de ser morador das proximidades ele não satisfeito ficou me intimidando e tentando me coagir a dar meus dados pessoais, informei ao vigilante que não reconhecia sua autoridade e que só daria meus dados pessoais para a policia, ficamos tanto tempo discutindo sem sentido que o outro vigilante que o acompanhava partiu. Após aproximadamente 10 minutos de esbravejamentos sem sentido eu avisei que iria reclamar com o responsável pela empresa de segurança ele então alegou ser "o dono da empresa de segurança". Após vários minutos de desgaste pela situação improdutiva e tensa o vigilante me mandou :"vazar dali". Continuei minha caminhada, segui pela avenida farroupilha quando entrei na rua Nossa Sra. do Perpétuo Socorro, novamente dois vigilantes da mesa empresa bloquearam meu caminho ao lado de um terreno baldio, um deles desceu da moto me empurrando e exigiu saber quem eu era, em tom de escárnio e autoritarismo ainda maiores que o do primeiro interlocutor ele alegou: "saber lidar com o meu tipo" e me interrogou de forma anda mais ríspida, após cerca de 5 minutos de pequenas ameaças a minha integridade física, escárnio sem propósito e acusações infundadas acabei me desgastando e disse a ele meu nome e a rua em que moro. O sujeito olhou no celular e viu que a rua em que eu mora ficava no bairro vizinho e esbravejou que: "eu não deveria estar caminhando nessa vizinhança", ele então me dispensou me advertindo para: "não pisar mais nesse bairro" e se eu fosse visto circulando nas imediações eles iriam: "me quebrar para eu aprender a ficar no meu bairro". Consternado, fui finalmente liberado para continuar minha caminhada.