Como são feitos os processos de fusão e aquisição?

Tanto fusão quanto aquisição envolvem acordos comerciais entre empresas. No entanto, apesar de serem normalmente tratadas como sinônimo, são práticas distintas. Entenda a diferença aqui.

11 ABR 2017 · Leitura: min.
Como são feitos os processos de fusão e aquisição?

É bem possível que você já tenha lido ou escutado alguma notícia sobre fusão entre empresas ou mesmo de aquisição de uma por parte de outra. Essa é uma prática rotineira e que costuma ocorrer mais frequentemente em tempos de crise.

Isso porque muitas empresas buscam otimizar custos e fechar os balanços financeiros de maneira positiva. Já outras, afetadas de maneira mais intensa, correm para se livrar de dívidas e possíveis problemas judiciais. No entanto, existem diferenças entre fusão e aquisição de empresas. Você as conhece?

O que é a fusão entre empresas?

A fusão entre empresas é a ação em que duas ou mais concorrentes se unem para ampliar vantagens no mercado, reduzir custos (por meio de canais de distribuição, compra de matéria-prima, comunicação, etc.), entre outros. Como dito, costuma ocorrer entre empresas do mesmo setor, como de alimentos, por exemplo.

Nesses casos, é muito comum que as empresas deixem de usar seus nomes atuais e passem a trabalhar sob uma nova marca, como ocorre com a BRF, resultado da fusão entre Perdigão e Sadia em 2009.

Para que isso ocorra, antes é feita uma avaliação profunda de cada empresa participante da fusão, para definir qual será a porcentagem de cada uma na união. São analisados temas como carteira de clientes, tempo e valor da marca no mercado, número de profissionais, patrimônio, canais de distribuição, dívidas ou valores a receber, etc.

O que é a aquisição de empresa?

Como o próprio nome já diz, o processo de aquisição é a compra, é quando uma empresa adquire outra. Ao contrário do que ocorre com a fusão, nem sempre as empresas são do mesmo setor. Sendo assim, uma empresa de bebidas pode comprar uma de alimentos, por exemplo, por questões de estratégia de mercado ou por avaliar como positiva a oportunidade.

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Diferentemente da fusão, a aquisição requer somente uma avaliação da empresa que será comprada, justamente para saber seu valor mínimo de mercado. Vale destacar que a aquisição nem sempre ocorre em 100%.

Quando a aquisição ocorre dentro do mesmo setor de atuação, é normal que a empresa comprada deixe de existir e se integre à compradora. Porém, quando ambas são de setores distintos, a marca adquirida pode continuar existindo para que não haja risco da perda de clientes e outros benefícios conquistados. Quer um exemplo? O caso da rede de mensagens WhatsApp, que foi comprada por Facebook em 2014.

Cuidados com o processo

Tanto o processo de fusão como o de aquisição demandam bastante trabalho. Isso porque, como dito antes, o processo requer uma avaliação minuciosa para definir valores em caso de compra ou percentuais de participação em caso de união.

Também se necessita um suporte jurídico profissional e detalhista para evitar que ocorram problemas futuros ou mesmo no decorrer do processo. Novos contratos serão feitos e antigos serão finalizados, o que envolve ativos, responsabilidades e outras questões legalmente previstas.

Vale lembrar que a fusão e a aquisição vale também para pequenas e médias empresas. Quer saber mais sobre como funciona o processo? Então entre em contato com um advogado especializado!

Fotos: por MundoAdvogados.com.br

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